A HISTÓRIA DA CIRURGIÃ MAIS IDOSA DO MUNDO
Alla Illyinichna Levushkina, tem 91 anos, é cirurgiã do hospital Ryazan City, perto de Moscou, Rússia. Realiza em torno de 4 cirurgias todos os dias.
Ela já se aposentou há muitos anos, mas continua trabalhando. Trata-se da médica Alla Ilyinichna Levushkina, hoje com 91 anos. Esta senhora, apaixonada por sua profissão, é médica proctologista e se tornou a cirurgiã mais velha do mundo em exercício.
A idosa, que faz cerca de quatro cirurgias por dia, trabalha em um hospital na cidade de Rayzan, próxima à capital da Rússia, e garante que nunca perdeu nenhum paciente durante procedimentos.
“Eu não tenho nenhuma vontade de me aposentar. Ser médica para mim não é uma profissão, é uma forma de vida”, afirmou a mulher em entrevista ao jornal britânico The Mirror.
Não é profissão, mas sim vocação. É assim que a cirurgiã Alla Ilyinichna Levushkina define o que faz.
Alla vive em um flat junto a uma sobrinha deficiente e oito gatos de estimação, perto do hospital onde trabalha. Em 67 anos de profissão estima ter participado de 10 mil cirurgias. “Existem pessoas que salvei há muitos anos atrás, quando ninguém mais queria fazer cirurgia nelas. Por causa disso eles continuaram a viver e hoje têm filhos e netos”, afirmou. Apesar de amar a profissão, ela queria ser geóloga na infância, e só escolheu a medicina após ler um romance.
A rotina da mulher é regrada: chega no trabalho todos os dias às 8 da manhã e começa a fazer as cirurgias pouco antes das 11h. Apesar do dia a dia cansativo, diz que não vai se aposentar e garante não ter nenhum segredo para toda a longevidade. “Eu só como de tudo, rio muito e choro muito”, brinca
Quando estiver se sentindo cansado, ou pensando que trabalha demais, ou mesmo quando estiver se sentindo velho ou velha para realizar determinada tarefa, lembre-se de Alla Illyinichna Levushkina, cirurgiã do hospital Ryazan City, perto de Moscou, Rússia.
Depois de 67 anos de profissão e mais de 10 mil procedimentos cirúrgicos realizados, Alla segue animada em cumprir o que pra ela não se trata de uma profissão, mas sim de uma vocação – uma verdadeira razão de sua existência. “Ser médica não é uma profissão, mas um estilo de vida”, ela diz.
E segue, pronta pra mais um dia: “Se eu parar de trabalhar, quem vai realizar as cirurgias?”. O segredo para sua força e sua longevidade não é, segundo Alla, mistério algum. “Eu simplesmente como de tudo, rio e choro muito”, ela afirma. Basta, portanto, ser comprometida com a própria felicidade – e, no caminho, salvar milhares de vidas.
Todas as fotos © Alexander Ryumin/TASS