ALIMENTAÇÃO VIVA – IRMA LAURA
Alimentação viva e germinados: um pouco de história
Pesquisadores acreditam que os chineses, três séculos antes de Cristo, já consumiam os brotos. Mas não só eles. Os essênios, um povo que seguia uma vertente do judaísmo e viveu entre 150 a. c. a 70 d. c., também eram favoráveis a alimentação viva e ingeriam alimentos germinados. Inclusive, eles tinham uma alimentação considerada saudável.
O famoso pão essênio, feito com os grãos e hoje muito apreciado pelos crudívoros fazia parte do cardápio desse grupo. E diferente dos pães encontrados em padarias e supermercados, o essênio não é assado. Ele é preparado apenas com elementos essenciais como a água e o sol. Ponto para a alimentação viva!
Importância da alimentação viva para o nosso organismo
Podemos dividir as sementes em três categorias:
Oleaginosas: ricas em gorduras
Proteicas: ricas em proteínas
Amiláceas: ricas em amido
Entre as oleaginosas podemos destacar os grãos de amêndoas, girassol, nozes e linhaça. Nas proteicas, entram soja, lentilhas, ervilhas e feijão. Já entre as amiláceas encontram-se trigo, aveia e quinoa.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, a germinação das sementes aumenta as atividades enzimáticas, as quais auxiliam na maior captação de nutrientes para o corpo e atuam como facilitadoras da digestão dos alimentos.
Benefícios da alimentação viva e dos alimentos germinados
1. Regula o intestino
Por causa da quantidade expressiva de fibras encontradas nos alimentos germinados, a ingestão regular das sementes contribui para a regulação do intestino. Isso significa a redução de problemas como a constipação intestinal, por exemplo.
2. Combate o envelhecimento precoce
A ação antioxidante dos alimentos germinados presentes na alimentação viva também é outro ponto a favor. Isso porque combate a ação dos radicais livres, responsáveis por doenças degenerativas e envelhecimento precoce das células.
3. Fortalece o sistema imunológico
“Uma alimentação sem a formação dos PRMS (Produtos da Reação de Maillard, as toxinas formadas pelo cozimento), sem a perda de nutrientes e com as proporções de macro e micronutrientes adequadas, fornecem benefícios a todas as células, tecidos, órgãos e sistemas do organismo”, reforça Corassa.
“Além disso, os alimentos germinados também contribuem para a regulação do metabolismo e do sistema endócrino. Inclusive, fornecem até mesmo benefícios hematológicos e imunológicos. Ou seja, o consumo regular dos germinados faz você envelhecer mais lentamente, não adoecer, ser mais inteligente e mais forte. Ainda, contribui para você se recuperar mais rapidamente”.
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Alimentos germinados: Como consumir
Adeptos da alimentação viva utilizam com frequência os germinados em sua culinária. Porém, assim como a alimentação crua, eles devem ser inseridos em cardápios convencionais.
Como consumir os alimentos germinados para aproveitar ao máximo todos os benefícios que eles têm a oferecer à saúde:
Leites vegetais: os germinados são ótimos para o preparo de leites vegetais. Isso porque ao contrário do leite de origem animal, eles são de fácil digestão e não formam mucosas no estômago.
Além disso, a capacidade de aumentar a produção de serotonina faz do leite de germinados um aliado para o bem-estar. E todos podem ser usados para o preparo, como arroz, amêndoas e castanhas, por exemplo. E embora a durabilidade seja menor, por não conter conservantes, o leite de vegetais tem mais benefícios do que qualquer outro.
Rejuvelac: outra opção para a ingestão de sementes germinadas, sem ser em salada, é no rejuvelac, uma bebida probiótica fermentada. Ele pode ser tomado puro, acompanhado de limão, ou servir para incrementar em alguma receita. Entre as vantagens de consumir está o fato de ele conter organismos vivos capazes de regular a flora intestinal. O mais indicado é tomá-lo sem açúcar.
Além das opções apresentadas acima, cabe ainda mencionar que os alimentos germinados podem, ainda, ser usados no dia a dia em saladas e sucos.
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