DOMENICO MODUGNO POR MOACYR JOSÉ
Domenico Modugno , nasceu em Polignano a Mare, em 9 de janeiro de 1928 e faleceu Lampedusa, 6 de agosto de 1994, foi um dos mais importantes cantores italianos do século XX.
Desde jovem que queria tornar-se ator e depois de cumprir o serviço militar, frequentou uma escola de atores participando de vários filmes . Depois de entrar no filme Il Mantello Rosso, tornou-se cantor.
Modugno tornou-se popular nos Estados Unidos e um pouco por todo o mundo sobretudo na década de 1950.
A sua canção “Nel blu dipinto di blu” que participou no Festival Eurovisão da Canção de 1958 foi um enorme sucesso em todo o mundo e nos Estados Unidos recebeu mesmo dois Prémios Emmy e ficou conhecida como Volare.
Esta canção tornou-se um marco da música italiana da época, sendo conhecida em todo o mundo.
Neste mesmo ano, Modugno venceu três prêmios Grammy, com a canção do ano, melhor interpretação masculina e melhor disco.
Com todas essas vitórias, Domenico tornou-se o protagonista mundial dos espetáculos teatrais, filmes e programas de televisão.
Esta canção voltou a ser um êxito nos finais da década de 1980, graças à banda Gipsy Kings.
Modugno venceu o Festival de San Remo quatro vezes e participou duas vezes no Festival Eurovisão da Canção em 1959 e 1966.
Além de cantor e ator, foi ainda produtor e cineasta.
Um acidente vascular cerebral fez com que ele ficasse parcialmente paralisado, obrigando-o a interromper a carreira artística em 1984.
Recuperado, chegou ainda a ocupar uma cadeira no Parlamento italiano, pelo Partido Radical, entre 1987 e 1990.
Voltou aos palcos em 1992 e no ano seguinte, lançou “Delfini”, o último single de sua carreira.
Morreu em 6 de maio de 1994, após um ataque cardíaco.
Prêmios e reconhecimentos
1958 Vencedor do Festival de Sanremo com No azul pintado de azul
1958 Grammy Award por Em azul pintado de azul como um registro do ano
1958 Grammy Award para No azul pintado de azul como canção do ano
1959 Vencedor do Festival de Sanremo com Piove
1962 Vencedor do Festival de Sanremo com o adeus … adeus …
1964 Vencedor do Festival de Nápoles com Tu si ” na grande
1966 Vencedor do Festival de Sanremo com Dio, come ti amo
Prêmio Tenco de 1974
Discografia:
Festival de san remo
1958 no azul pintado de azul (voar)
1959 chove (oi, oi menina)
1960 libero
1962 adeus… Adeus…
1964 que me importa a mim
1966 deu, come ti amo
1967 acima dos telhados azuis do meu louco amor
1968 o meu lugar
1971 como estás?
1972 um futebol na cidade
1974 essa é a minha vida
Músicas em espanhol
1955 velho frack
1958 no céu pintado de azul
1959 chove
1966 Deus, como eu te amo ou meu Deus, como eu te amo
1968 no meu lugar
1969 lembrando com fofura
1969 tá chegando na minha alma
1970 a distância
1970 eu te amo, amo a você
1970 como você fez
1971, como estás?
1971 amarga flor minha
1972 um chute para a cidade
1973 amarga terra
1973 sortilégio de lua
1973 meu cavalo branco
1974 bordolino
1975 o mestre do violino
1975 chora o telefone
1975 domingo
1976 o aniversário
1977 para casa voltaremos juntos
Fontes:
buscabiografias.com
Info: www.google.com
Domenico Modugno
(1928/01/09 – 1994/08/06)
A distância é como o vento (Domenico Modugno)
Letra…
Lembro-me que as nossas palavras foram quebradas.
Por uma sereia que corria distante, quem sabe onde.
Eu tive medo, porque sempre quando ouço este som
Estou a pensar em alguma coisa grave.
E não me dava conta que para mim e para ti.
Não podia acontecer nada mais grave do que o nosso adeus.
Nos-nos, gostaríamos de ficar abraçados e…
Em troca com um sorriso te acompanhei pela mesma rua
Beijei-te como sempre e disse-te docemente:
A distância sabe, é como o vento.
Apaga o fogo pequeno, mas acende aqueles grandes
Você sabe que a distância é como o vento.
Se leva com o tempo de um esquecimento
Tenha passado um ano é um incêndio.
Que me queima a alma
Eu que acreditava sempre ser mais forte
Me construído amor, em esquecer
E, em vez disso, estou aqui, a lembrar-te
A lembrar-te
Você sabe que a distância é como o vento.
Se leva com o tempo de um esquecimento
Tenha passado um ano é um incêndio.
Que me queima a alma
Agora que já passou tanto tempo.
Minha vida dou se vieres junto a mim
Para te voltar a ver um só instante.
Dizer: Perdoa-me
Não percebi nada do teu amor.
E eu atirei, sim, inutilmente.
A única coisa boa da minha vida
O amor teu por mim
Você sabe que a distância é como o vento.
Se leva com o tempo de um esquecimento
Tenha passado um ano é um incêndio.
Que me queima a alma.
Compositores: Domenico Modugno / Marli bonaccorti
Letra de distância é como o vento”o afastamento”
© Universal Music Publishing Group
Artista: Domenico Modugno
Gênero: Pop
Pesquisas e Autoria
MOACYR JOSE FERREIRA SILVA