Maturidade e Etarismo: que marcas você quer carregar?
LUCIANA LESSA
Olá caro leitor! Hoje inicio um novo desafio por aqui: a escrita leve, afetuosa e inusitada no blog. Peço então uma dose de paciência pois ainda estou em processo de resgate da minha humanidade perdida, buscando o balanço certo para equilibrar a escrita acadêmica e dura que muito me tem sido exigida e, ao mesmo tempo, a escrita afetuosa, envolvendo a potencialidade do sentir para conectar e contribuir genuinamente com empatia e compaixão pelo outro.
Ao mesmo tempo este momento me é muito familiar e quase um resgate da adolescente criativa que escrevia seus diários e tinha seus dons artísticos outrora deixados para viver a “vida de adulto”.
E nesta vida de adulto me deparo com o desafio de contribuir para livros técnicos na área que atuo – “Recursos Humanos”, mas eis que no quarto convite recebo um solicitação inusitada e viceral: escrever em primeira pessoa. Quase um crime acadêmico, é claro mas que aqui tenho total liberdade para dialogar e me expressar com toda essência humana que me é peculiar e que venho resgatando no momento presente. A mesma que dia desses no trânsito perguntei aos anjos para que me serviam e eles prontamente responderam: para a conexão profunda e genuína com as pessoas.
Sentir mais que pensar, eis agora o desafio. Mas o que isso tem a ver com a história do etarismo mencionada no título acima? Mediante tantos dados sobre o envelhecimento populacional brasileiro, evidências técnicas sobre o preconceito da idade (etarismo) no mercado de trabalho e um tanto mais de dados, me deparo pensando como cada leitor aqui presente pode sentir o etarismo na pele e as marcas de sua caminhada. E o podemos verdadeiramente fazer para que os maduros possam viver este momento com leveza em nosso país?
Não senhores, não tenho as respostas pois aqui apenas iniciamos as perguntas essenciais para gerar nossa reflexão mas eis que começamos a ver o intangível agir, direcionando nossos passos, conectando pessoas por um propósito maior de transformação, construindo mais que ecossistemas de negócio mas redes e comunidades de apoio que compartilham suas histórias e assim inspiram outros a vencer e a ver novo valor no seu processo de amadurecimento e florescimento.
Dizem que uma mulher jovem pode ser bonita aos 20 ou 30 anos ainda que seja ranzinza ou antipática mas que depois do 50 ou 60 anos, somente as que sabiamente aprenderam a viver e colocar mais doce do que sal em seus dias conseguem manter sua beleza que é muito mais uma questão de ser sua essência do que de sustentar uma imagem que se esvai gradativamente ao longo do caminho, ainda que se lute com todas as forças para manter as marcas do tempo congeladas.
Assim então encerro minha primeira pílula de reflexão para que juntos possamos aqui perguntar mais do que afirmar, refletir mais do que executar e deixar reverberar as respostas que muitas vezes não vem das ações mas do movimento organicamente coordenado, como o nosso sistema biológico.
Espero por suas perguntas, pensamentos e comentários que nos ajudem a começar um mergulho profundo neste tema.
Luciana Lessa
Líder em Gestão de Pessoas com experiência em
Desenvolvimento Humano e Organizacional,
com ênfase em transformação de cultura e
humanização em empresas de diversos setores(tecnologia,
insdustrias,seviços,varejo,logística,construção civil e saúde)
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