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PROMOVENDO A INCLUSÃO ETÁRIA NA ERA IA

 O Avanço Tecnológico e o Idadismo

O avanço tecnológico tem trazido à tona a questão do idadismo , especialmente evidente no setor tecnológico. Embora muitos idosos estejam familiarizados com a internet, poucos a utilizam efetivamente, revelando um gap digital significativo que pode se tornar ainda maior com a chegada das ferramentas de Inteligência Artificial.

📊 Estatísticas e Desafios:

81% dos maiores de 60 anos conhecem o termo internet, mas apenas 19% usam a rede efetivamente (Sesc São Paulo e Fundação Perseu Abramo).
97% dos idosos tinham acesso à internet em 2021, um aumento significativo em comparação com 2018 (Offer Wise e CNDL/SPC Brasil).

🧠 Preconceitos e Estereótipos

Estereótipos sobre a capacidade tecnológica dos idosos persistem, levando à subestimação de seu potencial de adaptação. Esses preconceitos são prejudiciais e refletem-se nos algoritmos de IA, que perpetuam tendências sociais negativas. Algoritmos utilizados em processos seletivos, por exemplo, tendem a favorecer candidatos mais jovens.

💡 Inclusão Digital dos Idosos

A exclusão digital dos idosos resulta da falta de equipamentos acessíveis e da negligência em relação às suas necessidades específicas. Promover diversidade etária nas equipes de desenvolvimento tecnológico pode ajudar a criar tecnologias mais inclusivas.

🔧 Medidas Necessárias para combater o idadismo na era digital:

  • Desenvolver e implementar sistemas de IA com diversidade de dados de treinamento.
  • Realizar auditorias regulares para garantir a inclusão.
  • Promover supervisão humana sobre o treinamento e resultados dos sistemas.
  • Mudar a percepção cultural sobre o envelhecimento.

👥 Enfrentando o Desafio

É fundamental enxergar os idosos como indivíduos lúcidos, ativos e funcionais, curiosos e abertos ao aprendizado digital. Fazer com que a tecnologia converse com essas gerações e se torne uma ferramenta de educação digital para a geração 60+ é mais do que um desafio. É uma missão para todos envolvidos com o universo tecnológico.

Minha opinião: Muitas vezes, não há esforços adequados para facilitar a inclusão digital de pessoas com mais de 60 anos, como oferecer cursos acessíveis e adaptados às suas necessidades. É injusto culpar exclusivamente a IA por essas falhas. A responsabilidade deve ser compartilhada e é necessário implementar soluções práticas e inclusivas.

Lembrando sempre que a questão do idadismo na tecnologia não é apenas técnica, mas também cultural. É necessário mudar a percepção sobre o envelhecimento para promover uma sociedade mais inclusiva e preparada para os desafios do futuro, em todos os aspectos.

Precisamos parar de enxergar o idoso como “uma pessoa velha”. Muitos daqueles com 60 anos ou mais estão lúcidos, ativos, funcionais e desenvolvendo campos de racionalidade constantemente.

Fazer com que a tecnologia converse com essas gerações e, ao mesmo tempo, se torne ferramenta de educação digital da geração 60+ é mais do que um desafio. É uma missão para todos que estão envolvidos com esse universo de alguma forma.

Madis

Maria do Carmo, também conhecida como Madis, é
socióloga e consultora de longevidade.
Fundadora do projeto ‘Envelhecer com Estilo’ e
CEO da loja online ‘Shop Envelhecer com Estilo’.
Autora do ebook sobre Economia Prateada,
Disponível na plataforma Hotmart, onde
destaca a heterogeneidade do público 50+.
Sua missão é motivar a geração 50+ a se manter ativa e produtiva.
Ativista e membro do Movimento StopIdadismo, dedica-se a
desafiar estereótipos de idade e promover um envelhecimento inclusivo.

Fonte: Como Combater o Etarismo na Era da IA

https://www.targethd.net/

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